A palavra graça, de modo geral,
significa o favor que alguém faz a outra pessoa. Quando aplicada sobre nossa
compreensão de Deus, “graça quer dizer concessão da Sua bondade a alguém que
não tem nenhum direito a ela” [1]. Numa linguagem mais clara, Philip Yancey, em
seu livro “Maravilhosa Graça” nos leva a pensar que se a graça é o amor de Deus
para os que não a merecem que aparência esta terá em nossas vidas? Como as
pessoas a verão? Como esta tocará não somente as nossas vidas no íntimo, como
também, nossos relacionamentos? Transcrevo abaixo parte do seu livro para nossa
reflexão:
“Uma prostituta veio falar comigo
em terríveis dificuldades, sem lar, doente, incapaz de comprar comida para si e
para a filha de dois anos de idade. Entre soluços e lágrimas, contou-me que
estivera alugando sua filha – de dois anos de idade! – a homens interessados em
sexo pervertido. Ela ganhava mais alugando sua filha por uma hora do que
poderia ganhar ela mesma em uma noite. Tinha de fazê-lo, dizia, para sustentar
o vício das drogas. Eu mal aguentava ouvir a sua sórdida história. Havia outra
coisa, eu me sentia legalmente responsável – tenho de denunciar casos de abuso
contra crianças. Mas naquele momento eu não tinha ideia do que dizer àquela
mulher.
Finalmente, perguntei a ela se
nunca havia pensado em ir a uma igreja para pedir ajuda. Nunca me esquecerei do
olhar assustado que perpassou seu rosto. Igreja! , ela exclamou. Por que eu
iria a uma igreja? Eu já me sinto terrível o suficiente. Eles vão fazer que eu
me sinta ainda pior”.[2]
Na prática:
Compreendo
que Deus em sua graça me aceita como sou?
Como
Jesus trataria a prostituta citada no texto?
Para Ouvir:
Palavra Antiga: Vem me socorrer
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