Devocional da Semana 3ª Semana: O Deus de MISERICÓRDIA.


Li uma frase atribuída à Érico Veríssimo que “O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença”[1], e isso me fez lembrar das palavras da Bíblia na qual Jesus nos avisa que  “ Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos se esfriará”[2]. Parece-me que temos vivido esta realidade.
Em nossos dias, infelizmente, constatamos o esfriamento do amor e a indiferença tem sido uma realidade em nossa sociedade. E esta realidade poderá nos tocar, pois contemplarmos o sofrimento dos nossos semelhantes seremos tentados a ficar indiferentes a estas pessoas e seu sofrimento.
Uma das marcas da bondade de Deus é a sua misericórdia. Ele se importa com o nosso sofrimento e com a nossa necessidade. Por saber que estamos afastados dEle, na miséria ou na aflição, Ele por sua misericórdia vem em nosso encontro e nos socorre. Lemos em Efésios capítulo 2 versículo 4 que Deus é rico em misericórdia.
Que nesta semana a misericórdia do Senhor seja sobre nossas vidas, e naqueles momentos de cansaço ou sofrimento Ele nos carregue nos ombros da sua misericórdia.
Na prática:
Vejo-me como alguém que precisa da misericórdia de Deus?
Sinto-me desafiado a ter misericórdia para com o meu próximo?
Para Ouvir:
Livres para Adorar: Em teus ombros




[1] www.pensador.uol.com.br acesso em 11/09/2014
[2] Bíblia, Evangelho de Mateus 24. 12  Nova Versão Internacional

Devocional do Adorador - 2ª Semana: O Deus da GRAÇA

A palavra graça, de modo geral, significa o favor que alguém faz a outra pessoa. Quando aplicada sobre nossa compreensão de Deus, “graça quer dizer concessão da Sua bondade a alguém que não tem nenhum direito a ela” [1].  Numa linguagem mais clara, Philip Yancey, em seu livro “Maravilhosa Graça” nos leva a pensar que se a graça é o amor de Deus para os que não a merecem que aparência esta terá em nossas vidas? Como as pessoas a verão? Como esta tocará não somente as nossas vidas no íntimo, como também, nossos relacionamentos? Transcrevo abaixo parte do seu livro para nossa reflexão:
“Uma prostituta veio falar comigo em terríveis dificuldades, sem lar, doente, incapaz de comprar comida para si e para a filha de dois anos de idade. Entre soluços e lágrimas, contou-me que estivera alugando sua filha – de dois anos de idade! – a homens interessados em sexo pervertido. Ela ganhava mais alugando sua filha por uma hora do que poderia ganhar ela mesma em uma noite. Tinha de fazê-lo, dizia, para sustentar o vício das drogas. Eu mal aguentava ouvir a sua sórdida história. Havia outra coisa, eu me sentia legalmente responsável – tenho de denunciar casos de abuso contra crianças. Mas naquele momento eu não tinha ideia do que dizer àquela mulher.
Finalmente, perguntei a ela se nunca havia pensado em ir a uma igreja para pedir ajuda. Nunca me esquecerei do olhar assustado que perpassou seu rosto. Igreja! , ela exclamou. Por que eu iria a uma igreja? Eu já me sinto terrível o suficiente. Eles vão fazer que eu me sinta ainda pior”.[2]
Na prática:
Compreendo que Deus em sua graça me aceita como sou?
Como Jesus trataria a prostituta citada no texto?
Para Ouvir:
Palavra Antiga: Vem me socorrer




[1] SEVERA, Zacarias Aguiar Manual de Teologia Sistemática, AD Santos Editora.
[2] YANCEY, Philip D. Maravilhosa Graça, Editora Vida.

Devocional do Adorador - 1ª Semana: Deus é AMOR.

1ª Semana: Deus é AMOR.

Ao pensar sobre o Amor de Deus, queremos indicar “aquela bondade pela qual Ele busca continuamente comunicar-se conosco, nos fazendo o bem e nos tendo em Sua presença”[1]. Deus sempre age em bondade e esta ação não depende do universo ou dos seres criados, pois Ele é amor em Si mesmo, conforme as palavras de Jesus em João 17.24: “Deus o amava antes da fundação do mundo”.
Já ouviu aquela frase: “Se sentindo o último biscoito do pacote”? A nossa existência é resultado do amor de Deus e nunca o contrário. Se Deus é amor antes de tudo ser criado, logo, tenho o mesmo valor que o meu semelhante perante Ele, pois em amor Ele criou tudo e a todos, por isso Deus não faz acepção de pessoas.
Langston declara que o amor possui dois elementos característicos: o impulso de dar e o desejo de receber. Em João 3.16 lemos: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu...”. Esta ação mostra a sua grandeza, mas ele também deseja receber os seus amados em sua presença e adoração da sua criação.
Se o nosso impulso de receber é maior do que o de dar, precisamos voltar nossos olhos para a Palavra de Deus na qual lemos em 1ª Coríntios 13.5 que “o amor não busca seus próprios interesses”. Mas há no amor o desejo de receber, então qual a medida certa entre dar e receber? Em Deus, na sua natureza e suas ações temos o referencial.  “O amor de Deus é perfeito e sua pureza se mostra no equilíbrio entre o dar e receber” [2].

Na prática:
Deus é amor, isto é fato, mas, sinceramente, eu me sinto, amado (a) por Ele?
Há equilíbrio em mim entre o dar e receber?
Para Ouvir:
Palavra Antiga: Imagino
https://www.youtube.com/watch?v=qs--kEFHwYE


[1] SEVERA, Zacarias de Aguiar Manual de Teologia Sistemática, AD Santos Editora.

[2] LANGSTON, A.B Esboço de Teologia Sistemática, Juerp.